Perigos escondidos no camarão
Você gosta de camarão? Já ouviu falar em Metabissufito de Sódio? O uso inadequado deste composto pode causar reações alérgicas e seu uso não é recomendado para crianças, podendo causar sérios problemas.
Mas afinal, o que é o Metabissufito de Sódio? Ele é um composto inorgânico, que por muitas vezes é apresentado como dissódico, como antioxidante/ conservante e esterilizante. Nos alimentos, em especial, ele é usado como aditivo alimentar, sendo encontrado facilmente em açúcar refinado, batatas congeladas, geleias, legumes e verduras desidratadas, sucos, refrigerantes e refrescos, picles, vinhos, vinagres e nos frutos do mar.
Ele é usado principalmente para prevenir a melanose do camarão, logo após a despesca. Isso porque o camarão começa a se deteriorar logo após a morte, causando manchas escuras na carapaça e na carne, comprometendo a sua aparência perante ao consumidor, contudo, essa ação não indica nenhuma perca nutricional e muito menos contaminação microbiológica.
No momento da despesca, os camarões são emergidos em água com a solução, em solução aquosa, o Metabissulfito libera dióxido de enxofre (SO2), um gás incolor e com odor sufocante que pode ocasionar crises de asma em indivíduos sensíveis, além de outros riscos.
Segundo o Departamento Americano de Controle de Alimentos e Remédios (FDA), o recomendado é que a concentração da solução seja de 1,25% e o tempo de imersão de 10 minutos. Na prática, essa recomendação não é o suficiente para evitar a melanose que causa as manchas no camarão.
A legislação brasileira determina o limite de 0,01g/100g para camarões e lagostas cruas, exclusivamente na matéria-prima, logo após a captura e até 0,003g/100g no produto cozido.
Por isso, é preciso muita atenção na hora de escolher o local onde você vai consumir esse produto e também a procedência, evitando alergias e riscos a sua saúde.
Informações: Segurança de Alimentos